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sábado, 7 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Conversando com a Assistente Social do CRAS
Reconhecendo que uma das atribuições do Serviço Social é o trabalho multiprofissional e transversal, o BLOG Saúde&Social em foco conversou na última terça-feira (03), com a Assistente Social e Técnica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos-SCFV do CRAS da cidade de São Bento-PB, a senhora Kalinne Alves Saraiva Saldanha.
Kalinne Alves Saraiva Saldanha - A
Assistência Social está voltada à
garantia de direitos sociais. Opera serviços, programas, projetos e benefícios,
devendo realizar-se de forma integrada às demais políticas públicas setoriais,
garantindo mínimos sociais e provimento de condições para atender contingências
sociais e acesso aos direitos sociais. Deste modo, a Assistência Social
concebida como campo de seguridade social, de modo que a articulação de ações
transversais com outras políticas setoriais, em particular a política de saúde
e educação efetuada no CRAS é de extrema importância. No que se refere a
política de saúde faz-se necessário apontar estreita relação entre as políticas
mencionadas o PBF Programa Bolsa Família, que constitui-se estratégia de
inclusão social, integrada aos serviços e programas, contribui para a melhoria
das condições de vida das famílias, contudo existem condicionalidades que devem
ser cumpridas pelas famílias nas áreas de saúde que são: Pré- Natal de
gestantes; Participação das atividades educativas ofertadas pelas equipes de
saúde; para responsáveis pelas crianças até 07 anos; manter calendário de vacina
atualizado; acompanhamento nutricional realizado nas unidades de saúde. Portanto, a intersetorialidade e transversalidade são apontadas como tendência na questão
de políticas sociais, especialmente os governos locais. A garantia da qualidade
de vida não passa pela criação de políticas públicas, más também pelas relações
q as políticas estabelecem entre si para atender às necessidades da população
de uma determinada área. A efetivação das políticas no CRAS ocorre com a busca
de ações integradas de gestão e prestação de serviços entre diferentes
políticas visando o bem estar integral do cidadão, considerado em sua
totalidade, realizando ações a partir de diagnóstico de problemas das
comunidades no território do CRAS, buscando soluções de forma integrada em cada
política pública setorial.
Serviço Social na Saúde Mental
Serviço Social na Saúde Mental
Relação entre Assistente Social e o paciente psiquiátrico
Relação entre o Assistente Social e a família do paciente
O Assistente Social e a Equipe Multiprofissional
Por: Neliane Aparecida Silva.
Como já tratado anteriormente, a atuação do assistente social na saúde mental iniciou-se no Brasil em especial a partir dos movimentos da reforma psiquiátrica.
Hoje o profissional é chamado para atuar em vários serviços substitutivos de saúde mental e também hospitais,“fazendo a diferença” com sua prática voltada para o contexto social do indivíduo que se encontra em tratamento por algum sofrimento mental, principalmente porque existe uma relação intrínseca entre a saúde mental e as manifestações da questão social, onde os “problemas sociais deflagram os problemas mentais e quem é portador de problemas mentais tem agravada sua problemática social” (BISNETO, 2007, p. 59).
Neste sentido, a atuação do assistente social se dá em uma lógica mais complexa, principalmente onde as áreas do campo “psi” e a medicina não conseguem alcançar, fortalecendo ainda mais a proposta psicossocial dos serviços de saúde mental do país, principalmente os serviços substitutivos, que prezam pelo tratamento em meio aberto e pela socialização, emancipação e convívio social do paciente com transtorno mental. Como exemplo desses serviços podemos citar os CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), as residências terapêuticas, os hospitais dia e os centros de convivência.
Nestes serviços, o assistente social trabalha em consonância com a lei n° 10.216 de 6 de abril de 2001 que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtorno mental.
O profissional busca através de seus conhecimentos e técnicas a garantia de um tratamento que vise a inserção e reinserção social do paciente em sua vida comunitária e familiar. Para alcançar esses objetivos, o assistente social nestes campos realiza atendimentos individuais e de grupos, encaminhamentos, visitais domiciliares, palestras informativas e ações de articulação em rede, focando suas intervenções nas explorações das experiências sociais trazidas pelos pacientes e seus familiares.
Porém é importante salientar que o assistente social que atua nestes serviços nunca realizará suas ações apenas com seu saber e nas “quatro paredes” de sua sala de atendimento.
Os processos de trabalho em qualquer serviço substitutivo de saúde mental que são serviços que contam com uma equipe multiprofissional, seguem a lógica da interdisciplinaridade, ou quando mais avançados da transdisciplinaridade; o que propõe discussões e um olhar diferenciado para o trabalho em equipe, que “é aquele no qual os profissionais adotam uma posição de humildade frente a esse nosso objeto complexo, que é o sofrimento psíquico e o existir” (YASUI, 2010, p.147).
Além dessa visão, o fazer profissional do assistente social precisa necessariamente acontecer articulado com o “mundo lá fora”, afinal é “lá fora que a vida acontece”!
REFERÊNCIAS:
BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: Uma análise institucional da prática. 1ª edição. São Paulo: Cortez, 2007. 222 p.
BRASIL, Ministério da Saúde. Lei n° 10216, de 6 de abril de 2001. Brasília, DF, 2001.
YASUI, Silvio. Rupturas e Encontros: desafios da reforma psiquiátrica brasileira. 1ª edição. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2010. 190 p.
FONTE (imagens): http://luckfreela.blogspot.com.br/2010/10/cartilha-servico-social-na-saude-mental.html
Saúde Pública
SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL.
UMA QUESTÃO SOCIAL?
A realidade da Saúde Pública no Brasil em paralelo com a realidade da Saúde Pública de um país desenvolvido.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
A atuação do Serviço Social na Saúde
O profissional do Serviço Social regido pelo Código de Ética da categoria, bem como pela Lei Nº 8.663 de 07 de junho de 1993, que regulamenta a profissão.
Serviço Social e o Campo da Saúde: para além de plantões e encaminhamentos
Trata-se de um artigo que visa analisar a política de saúde e o trabalho do assistente social a partir de dois momentos distintos das formas de gestão do trabalho: o modelo fordista e o modelo de acumulação flexível. Esses dois eixos de análise serão discutidos aplicados ao campo da saúde e à inserção do trabalho do assistente social na saúde. Os dois eixos foram escolhidos para apontar um exame sobre tendências dos determinantes sociais à saúde pública e ao processo de trabalho do assistente social neste campo.
SOCRE F. Serviço Social e o campo da saúde: para além de plantões e encaminhamentos. Serv. Soc. Soc. 2010, 103: 453-475.
FONTE: http://www.scientia.bio.br/social/03-11-2013/59
e http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n103/a04n103.pdf
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